Em meio a muitas dúvidas e dificuldades no calendário do futebol por conta da pandemia de Covid-19, a seleção boliviana terá pelo menos uma vantagem para a disputa da CONMEBOL Copa América 2021.
A equipe do técnico venezuelano César Farís chega à competição mais descansada e com maior tempo de treino que os concorrentes. Boa parte dos jogadores a serviço da Bolívia disputam o campeonato local, que foi paralisado pelo menos até o final da CONMEBOL Copa América, graças ao Covid.
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A esperança nacional é poder aproveitar essa pausa para acelerar os treinamentos. O atacante Marcelo Moreno, por exemplo, referência da seleção, foi liberado ainda em maio para se apresentar a Farís. Apesar de não vir sendo muito aproveitado no Cruzeiro, Moreno carrega a autoridade de ser o maior artilheiro da história da camisa da Bolívia.
Moreno é o atual artilheiro das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2022 com seis gols, à frente de astros como o chileno Arturo Vidal, o brasileiro Neymar e o uruguaio Luis Suárez.
Figuras também experientes como o atacante Juan Carlos Arce, ex-Corinthians e agora no Always Ready, e o meia Danny Bejarano, que disputa a primeira divisão da Grécia com o Lamia, devem ser outras apostas.
Finalista da Copa América de 1997, quando disputando o torneio em casa perdeu a decisão para o Brasil, a seleção boliviana só passou da fase de grupos uma vez na competição desde então, em 2015, no Chile (foi eliminada pelo Peru nas quartas de final). Em 2019, no Brasil, foram três derrotas em três jogos.
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O momento nas Eliminatórias é de ascensão. Depois de três derrotas e um empate no início da campanha, os comandados de César Farís derrotaram a Venezuela e empataram fora de casa com o Chile, chegando a 5 pontos na competição, três a menos que o Uruguai, quarto colocado e dentro da zona de classificação para o Mundial.
Ao lado de Argentina, Chile, Paraguai e Uruguai no Grupo A da CONMEBOL Copa América, a Bolívia estreia no torneio em 14 de junho, contra o Paraguai, no Estádio Olímpico, em Goiânia.
